Foi o que senti na garganta a primeira vez que você partiu;
Culpa, foi o que pairou sobre mim no momento em que vi sua foto sumir;
Medo, foi o que me manteve atenta ao celular, à espera de notícias suas;
Dor, foi o que você causou aqui dentro, resgatou lembranças do por que desisti de me permitir ser vulnerável até com meus amigos;
Você tinha a resposta, e rasgou dentro de mim como se quisesse que eu sentisse a maior dor desse mundo estando imóvel.
E por tão pouco a gente desiste de tanto né ?
Você me mostrou mais uma vez como são todos iguais, e por isso eu te agradeço.
A culpa não é de ninguém se a gente acredita em tanto.
Mesmo estando a mais de mil quilômetros de mim você me feriu, e eu ainda estagnada nesse mar de decepção  me pergunto, como a gente se deixa levar nesse caos que nos colocam ?
E eu que um dia quis ser tudo pra você, hoje te agradeço em tom de dor , mas aquela dor que já esperávamos, por que no fim, são todos iguais.
E tá tudo bem.